domingo, 30 de maio de 2010

O cheiro de quentão

O cheiro de quentão estava no parque, por tudo
E me causou uma sensação alegre, daquelas sem saber por quê
Acho que tocou no inconsciente, memórias de invernos remotos

Festa junina, fogueira no mato, fumaça na roupa
Uma menina bonita, uma paixão ingênua...
Paqueras que não tinham fim, e que nem por isso eram tristes

Não tinham fim! Mas então por isso mesmo é que não eram tristes!
Típico da infância, como se a vida fosse infinita e se pudesse aproveitar cada etapa das coisas por quanto tempo quisesse
Sem pensar num fim

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