quarta-feira, 12 de maio de 2010

Minha auto-estima pode estar lá em cima
Não é o bastante
Se a minha amada eu coloco por mais alto ainda
Superestimo, a tua beleza.
Hiperestimo, megalestimo e transcendestimo.
Assim não a alcanço.

No caminho do mercado à casa, minha
vou pensando bem devagar
do mesmo jeito que isso deve ser lido, se é que o deve.
Sob efeito do sagrado vinho, vou falando ao acaso o que sinto
e tudo errado, pensando “queria lembrar depois”
Vi um caracol, que de tão perfeito parecia desenho
E sem parar pra olhar já dava pra ver o rastro atrás dele
Na frente é que não iria ser, também pensei.

Essa merda toda que escrevo é só pra dizer
que me sinto bem
A caixa do super-mercado se chamava cristiane alguma coisa
Minha não-amada cristiane não-crisântema
Que alguém a ame, se puderes, depois.

Agora bebo mais vinho, em casa
Ouvindo outra vez simon e garfunkel
E escrevo frações da merda que pensei.
Achei que lembraria mais
Ou que fosse mais importante
Mas acho que só o começo é que o foi.
Quem é que botou cogumelo nesse vinho?
Cogumelo é um novo nome pra paixão, decerto.
(Derramei um pouco em cima do blues)

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