terça-feira, 6 de julho de 2010

Nem nove horas são e a noite está vazia
Pro inferno o que tenha pra se danar e eu vou sacar a rolha
Está quente para o inverno mas não é o calor que eu quero
Quem sabe no meio do trago uma criatura me aborde e me reverta
Ou então a droga da minha mente tome um soco e acorde pra o que é fato
E o fato é bom e o prezo
Quem sabe a explicação do cômico de não se estar bem quando tudo está sabidamente bem seja tão banal que não se quer acreditar
Quer se complicar

Vou simplificar e ver e rir e ver e rir e ver e rir
Chama-se carência chama-se saudade
Chama-se fraqueza chama-se idiotice
Eu tenho a noite e eu tenho as ruas
Tenho pratos de balança e o mundo pesa

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