quarta-feira, 2 de abril de 2025

Manhãs

Tenho amado as manhãs e
Tenho amado às manhãs 
Nunca as quis tanto e
Nunca a quis tanto.

Subo ao décimo
E esperamos, sol e eu
Que o céu desça a nós
E se mova em tua forma.

De plantares a glossais
Temo-nos sem nos sermos
E através do olhar alheio
Nos encara o Eros.

Agora, a noite é apenas ponte
Um intervalo desde a tarde
Em que a deixei e espero
Até a manhã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário