quarta-feira, 7 de abril de 2010

Direito de resposta?

Todos querem poder falar e fazer.
Responder o que lhe foi dito ou feito.
Só resta lembrar que para se dirigir a palavra a alguém, é preciso saber a quem se fala.
Não há como responder a um anônimo.

Deve-se ter clareza, também, que as palavras são compreendidas diferentemente,
de acordo com quem as profere.
Certamente uma piada de um conhecido será avaliada de forma amigável.
E não há nenhum anônimo em um círculo de amigos.

O humor não possui forma. Ele não é estático.
Sua deformidade é inerente a sua natureza.
Assim como as pessoas. Cada um deforme do seu jeito.
Que eu seja um sem graça caso o humor tenha uma forma definida.
E que o sentimentalismo esteja sempre presente.
Forte, de um jeito ou de outro.

E quanto àquele que se pregou uma peça enquanto dormia,
podemos ter certeza, o desejo de retribui-la, existirá.
E nesse caso o anonimato protegerá o autor da brincadeira.
Isso é uma arma, uma tática.
Que alguém se acuse quando o indivíduo acordar.

Para que se esconder?

O anonimato não tira a graça, a distorce.

Nenhum comentário:

Postar um comentário