Na coxilha rica de horizontes, sempre à vista
Como não se ver imerso em imensidão
E não achar a solidão bonita?
Ondulado e pisoteado, doura verde o chão
Integrando a araucária ao gado e à gente
Preservando entre as taipas, anos.
Ainda se vê em campos serranos
Seu veado campeiro e sua tropeira, a patativa
Leões baios, siriemas, graxains e gaviões.
Muda a luz, vê-se novas flores que já estavam
Bacurau que era dormente, agora aviva
E anoitada, sua penada alma alça vôo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário