sábado, 7 de dezembro de 2024

Na coxilha rica de horizontes, sempre à vista
Como não se ver imerso em imensidão
E não achar a solidão bonita?

Ondulado e pisoteado, doura verde o chão
Integrando a araucária ao gado e à gente
Preservando entre as taipas, anos.

Ainda se vê em campos serranos
Seu veado campeiro e sua tropeira, a patativa
Leões baios, siriemas, graxains e gaviões.

Muda a luz, vê-se novas flores que já estavam
Bacurau que era dormente, agora aviva
E anoitada, sua penada alma alça vôo.

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