quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Reverência para um momento
Na batida simples e constante como um trem antigo
Ninguém quer sair daqui, mas o maquinista é um e ele não liga
É frio o trem ou ele?
Ao ritmo da gaita o que nos resta é um vinho
Alguma fumaça, a voz das velas
Velam a última nuvem laranja
Saúdam a noite com respeito e medo
Magnitude do vazio
Luta de espada contra o volúvel
Balas de sons
Harmonia de silêncios
Consciência esparsa em reverência à lua
Alguma fumaça, a voz do que já fora vivo
Um gole quente e grama fria
Cabeça fria, noite quente
E o prazer de não saber ou ser ninguém
Por um momento fora do instante
Cravado à pele
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Já entrando no espírito de natal...
domingo, 19 de dezembro de 2010
Hume nosso de cada dia
A realidade é feita de sensações
Não tome isso como filosofia dura, dos livros
Pode ser uma filosofia leve, de vida
Se quer ter bons sentimentos e pensamentos
Busque e propicie boas sensações
Elas são o ponto de partida
A realidade simples e direta é que formula nossas vidas complexas e imaginárias
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Linha tênue
O alienado também
O otimista estava feliz
O alienado também
O cachorro do otimista estava feliz
...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Guns of Brixton
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Fearless
(Pink Floyd)
You say the hill's too steep to climb
Climb it.
You say you'd like to see me try
Climbing.
You pick the place and I'll choose the time
And I'll climb
That hill in my own way.
Just wait a while for the right day.
And as I rise above the tree lines and the clouds
I look down, in the sound of the things you said today.
Fearlessly the idiot faced the crowd
Smiling.
Merciless the magistrate turns 'round
Frowning.
And who's the fool who wears the crown?
And go down,
in your own way
And every day is the right day
And as you rise above the fear-lines in the crowd
You look down, in the sound of the faces in the crowd.
With hope in your heart
And you'll never walk alone
You'll never walk alone"
domingo, 5 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Por três verdes
Deixe-me lento, incandescência do verde seco
E depois disso, traga-me à tona pra sua origem
Firmado à terra que te pertence; agora fresco.
Reflexões da inquietude
Abrem-se vagas na mente que se podem converter em atos
D’outras formas e lugares que a princípio são estranhos
Abra trilhas e invada planetas
Pise, pule, salte, voe...
O vazio do pessimista é a vontade do otimista
E se a vontade faz sofrer o pessimista, o otimista a chama de motivação
Não se pense como feito, isso é um defeito
Somos bonecos de trapos em constante reforma
Por nós mesmos e por outros
Existe uma dualidade e uma analogia, de que a vida é reciclagem
O acaso está no que nos cai nas mãos
O controle está no modo como as arranjamos
As idéias já aí estão, entrando e saindo sem permissão
Cabe ao ser lhes dar lugar
Ser coerente, mas com noção da incompletude constante
Abusar da criatividade na reparação das falhas
Compensação para driblar o irreversível
A coragem nos braços e o medo nos bolsos
Conformação é para a morte e nada mais
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Antigo Egíto do Brasil
Mas Nyemaier perdeu para Frankenstein
Esqueceu do principal
Dar vida para a cidade
Concreto pirâmides cúpulas
e todos faraós mortos.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Oração-lembrete do coração louco
Universo
O diabo que seja
Dá-me tempo pra reflexão
Dá-me vácuo se o tempo não bastar
Dá-me um soco pra acordar e pra lembrar
Que a razão permita ao ato manifesto coerência
E que o anjo revolto interno morra antes da possessão
o caralho
Tome as doses
Vire a térmica do líquido negro e acelere o coração desnorteado
Pise fundo no acelerador pra não bater no muro
Se o que se espera é o tudo então que merda é o tudo teu
Não esperar por fazer é um conselho fraco
Eu digo não faça por esperar
É o custo de ser fumaça
Ela sobe serena em linha contínua virando as curvas leves ao vento
Eu sopro contra ela com tanta força que voa saliva
Dou uma tossida porca e violenta contra a sua forma
E ela some e lá vem outra
Não espere que seja melhor
Não espere nada da fumaça
Não faça por esperar
O vento não é uma criatura escrota
A fumaça é que é submissa e fraca
Quando quebrarem teu vaso de cerâmica
Mastigue os cacos
Cuspa
e pisoteie
Agora é terra de novo
E você vê que ainda há beleza nela
Aquela mesma terra que compunha o vaso
Going to Brasilia!
Gringo esperto vou sem carteira!
Espero conseguir um CC de lambuja
Cartão corporativo
Carro oficial
Uma secretária para cada dia da semana, isto é, 3.
Ganhar passagens para todo Brasil pra visitar os amigos do nordeste.
Caso não voltar, deixo minha gaita de boca pro Brian, o Violão pro 9°, e meu Beatles anthology pra Kytty.
porque para além do teu ser o que eu sinto por ti se estende
que hajam linhas para os dias e as noites de verão
e para os olhos umedecidos pela força da música
que hajam linhas para o mar e a chuva que banham
e para os olhos umedecidos pela dor da angústia
que hajam linhas para todo e qualquer tipo de emoção
e para o toque de beleza que te amar derrama em tudo
que não sejam os versos todos teus
mas que sigas estando neles
nas entrelinhas da apreciação
na música de fundo
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Evolução
Porta errada
Mais longe ainda a forma e compreensão
Dualidade espírito-vontade
Dependência do canal de comunicação
Falar o quê não é questão vai ver
Falar pra quê qu'ele não sab'ele não sabe
Ele sabe que falárvores
Que faláureas e falaves no falar
Falaremos na falágua
Cada coisa em seu lugar
Acho que era pra ser um desenho
sábado, 23 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Benefícios muito maiores que os custos (ou c< b)
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
"Bilu" o amiguinho intraterreno
domingo, 17 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
A felicidade
por Tami Hasse (8 anos)
Era uma vez a felicidade presa. Ninguém conseguia se alegrar com nada, estavam todos tristes. Um mês, um mês ficou presa a felicidade. Todos tristes, cavalos eram lesmas na caminhada, cachorros não latiam e nem bebês choravam. Mas todos mesmo até o palhaço estavam tristes. Nem criança pobre ficou mais feliz quando ganhou chocolate. Quase um mês depois apareceu por ali uma pessoa mega estranha: Para alguns parecia feia, para outros bonita cada um a via de uma forma diferente. Um dia pegou fogo em um prédio mas o engraçado foi que ninguém que estava dentro do prédio ficou triste nem bravo nem preocupado e muito menos desesperado, ficaram felizes começaram a rir se atiraram no chão e caíram na gargalhada. Quem estava num tumulto eram os bombeiros que quando subiram lá pra o terraço do prédio e fizeram o mesmo.
O fogo e o calor só aumentavam e aumentavam e o fogaréu subia até o terraço mas em pessoa não pegava fogo de jeito nenhum. E o incêndio não parava, demorou umas 8 horas. E quem entrava não saía, ficava lá rindo, chorando e meio que brava consigo mesmo. E ninguém nem ligava para o calor. Do que que eles riam ?!Riam de tudo, repassavam toda a vida, todos os seus momentos, engraçados, felizes, alguns quase tristes, e um ou outro bravo... E também pensavam: Porque eu fiz isso errado? Eu gostaria mesmo de voltar ao passado e fazer de novo só que melhor...Um tempo depois começou a ventar, tanto que o vento assobiava, todos se recolheram menos o prefeito que ficou olhando o prédio. Quando de repente caiu uma grande chuva com raios, relâmpagos, nuvens bem cinzas e uma chuva fria com cada gotão do tamanho de minha mão. Isto serviu para o prefeito ir embora e todos que riam dentro do prédio começarem a tremer e ir embora. No dia seguinte as pessoas não pareciam tão tristes apenas meio desapontadas. Várias casa e prédios pegaram fogo, e aconteceu o mesmo que no dia anterior. Assim cada dia as pessoas ficavam melhor: Um dia estavam tristes, outro desapontadas, outro mais ou menos desapontadas...Cada dia um pouco melhor da tristeza. E todo dia incendiava uma rua. Uns dias depois todo mundo tava bem feliz e quando todo mundo já tava sem casa ou hospedado em uma casa de outra cidade é óbvio, ou morando na rua, as poucas pessoas da cidade não agüentaram mais e caíram na gargalhada no meio da rua, dirigindo ou até vomitando doentes... Ahahahahahaha... foi risada de chorar vomitando. E neste mesmo dia um homem desses inteligentes descobriu que a pessoa estranha era apenas a felicidade disfarçada do que já tinha sido um dia.
domingo, 10 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
pensada ela tem que ser notada
escrita ela tem que ser pensada
bonita ela tem que ser escrita
bonita ela tem que ser notada
notada ela tem que ser pensada
pensada ela tem que ser escrita
escrita ela tem que ser bonita
?
nascem
de
gafanhotos
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Passionata
Para seres as pernas do meu som
Os braços do meu timbre
Coração de meu compasso
E que meus dedos e boca no teu corpo
Possam produzir acordes uníssonos
de onde não mais sabemos
Se a música sai de mim ou de você.
Rafael dall alba
Adultos
terça-feira, 5 de outubro de 2010
que não importa pra ninguém eu sei
Uma estrela
E o que eu mais quero no momento
é ficar bêbado ao relento
Emendado aos passos trago o terceiro instante
duas horas depois dantes
Segue em frente motorista! Toca pra cidade baixa!
Não, dobrou, o filho da mãe. Fez o caminho de costume.
Rumo à zona norte, bairro dos velhinhos, minha casa.
Aqui estou
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Number 9
domingo, 3 de outubro de 2010
quando deita o rosto de lado na minha mão
tem frio vindo lá de fora
mas mantenho a janela aberta
pro vazio ficar mais diluído
minhas mãos voltaram ao tamanho normal
e meu espelho voltou a ser previsível
te vejo menos do que pretendo
te amo mais do que te entendo
e sei o quanto mais do que o que
tudo significa
Fumaça
Antes tivesse algum sentido pensar sobre ela
Antes tivesse algum sentido
sábado, 2 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Estilo é...
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Intervalo
sábado, 25 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Crônicas do REM II
Era um piano daqueles verticais (não de cauda), visivelmente reformado, pois tinha partes com madeira diferente do restante. O pianista era um homem de aparência simples, com barba e roupas quase que típicas de um mendigo. Tocava o noturno nove, número dois, de Chopin, no meio de um calçadão. Aproximei-me, quase ao lado dele, para acompanhar de perto. Vibrei e até movimentei as mãos tentando seguir partes da execução. Quando me dei conta, uma platéia enorme estava sentada ao redor dele (e, portanto, de mim também). Era uma apresentação magistral.
Em outro momento do mesmo sonho (ou em outro sonho do mesmo sono), estava diante de uma praça com jardim cuidadosamente elaborado. As flores, contudo, estavam secas, todas no mesmo tom pardo. Mesmo assim, olhei tudo com admiração, porque sabia que era só uma questão de tempo até que o lugar readquirisse vida.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Prenúncio da estação
Porque exalto a primavera
Sete dias antes dela
É que hoje o sol chegou rasgando o cinza
E não tem porque mais tarde; perderia a naturalidade
Tenho ritmo e intensidade
Agora dê-me a letra
Da janela vêm-me letras amarelas de um ipê no fundo azul
E o vento as dança
Não estou pra lalalas suaves e nem elas
Minha exaltação se estende até o verão
Lá tem água nas narinas e calor nos olhos
Por enquanto curto a transição e o frescor
Permaneço na introdução da valsa do imperador
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Os avessos da beleza
Crônicas do REM
Uma torre humana. Um a um de pé sobre os ombros do indivíduo anterior. No topo, quilômetros acima da estratosfera, eu e dois de meus melhores amigos da infância. Alcançamos o espaço. Quando a torre começou a desfazer-se, preparamo-nos para a queda; mas não ocorreu. Estávamos alto demais para sofrer o efeito gravitacional. Ficamos só os três, suspensos no espaço. Olhei para baixo e só vi estrelas. Talvez a ausência da gravidade tenha me tirado a noção de em cima-embaixo. Subimos tão alto que não conseguimos mais voltar a por os pés no chão.
sábado, 11 de setembro de 2010
O canto
deste dia com gradiente curto
Amanhecido em cinza claro
entardecido em cinza escuro
Mas entre pedras cinzas também nascem flores
Como é bom ouvir um sabiá num dia assim!
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Estilo é
domingo, 5 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
FELIZ DIA DO BIÓLOGO!!
Somos todos pêlo duro dessa profissão mal paga e bem humorada!!
ABRAÇO!!!! E um beijo no trocanter alostérico metilado pelo mecânismo de Frank-Starling fosforilado pelo androceu policarposo da diatomacea que parece uma caixinha!!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Ponto de Mutação
Respondo que o oceano sabe.
Por quem a medusa espera em sua veste transparente?
Está esperando pelo tempo, como tu.
Quem as algas apertam em teus braços?, perguntas mais firme que uma hora e um mar certos?
Eu sei perguntas sobre a presa branca do narval e eu respondo contando como o unicórnio do mar, arpado, morre.
Perguntas sobre as plumas do rei-pescador que vibram nas puras primaveras dos mares do sul.
Quero te contar que o oceano sabe isto: que a vida, em seus estojos de jóias, é infinita como a areia incontável, pura; e o tempo, entre uvas cor de sangue tornou a pedra lisa encheu a água-viva de luz, desfez o seu nó, soltou seus fios musicais de uma cornicópia feita de infinita madrepérola.
Sou só uma rede vazia diante dos olhos humanos na escuridão e de dedos habituados à longitude do tímido globo de uma laranja. Caminho como tu, investigando as estrelas sem fim e em minha rede, durante a noite, acordo nu. A única coisa capturada é um peixe dentro do vento.
Pablo Neruda
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Cheiro...
Desperta quase uma procura insana da presença
Tamanha a força da lembrança
Um abraço fantasma
Ida e volta
sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Estilo é...
Temos que ensaiar essa.
"I've got sunshine
on a cloudy day..."
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Pensamento do mês de Agosto ( mês do caos)
En La Ciudad De La Furia
Me verás volar
Por la ciudad de la furia
Donde nadie sabe de mi
Y yo soy parte de todo
Nada cambiará
Con un aviso de curva
En sus caras veo el temor
Ya no hay fábulas
En la cuidad de la furia
Me verás caer
Como un ave de presa
Me verás caer
Sobre terrazas desiertas
Me desnudaré
Por las calles azules
Me refugiaré
Antes que todos despierten
Me dejarás dormir al amanecer
Entre tus piernas, entre tus piernas
Sabrás ocultarme bien y desaparecer
Entre la niebla, entre la niebla
Un hombre alado
Extraña la tierra
Me verás volar
Por la ciudad de la furia
Donde nadie sabe de mi
Y yo soy parte de todo
Por la luz del sol
Se derriten mis alas
Sólo encuentro en la oscuridad
Lo que me une
Con la ciudad de la furia
Me verás caer
Como una flecha salvaje
Me verás caer
Entre vuelos fugaces
Buenos aires se ve
Tan susceptible
Es el destino de furias
Lo que en sus caras persiste
Me dejarás dormir al amanecer
Entre tus piernas, entre tus piernas
Sabrás ocultarme bien y desaparecer
Entre la niebla, entre la niebla
Un hombre alado
Prefiere la noche
terça-feira, 24 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Comédia da vida real
domingo, 22 de agosto de 2010
...
Justin Bieber
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Estilo é...
Cia
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Nas palavras dos Upanishads
Da mesma forma sem sabor, constante, sem aroma,
Sem começo e sem fim, mais elevado que o grande, estável -
Ao discerni-lo, o homem liberta-se da boca da morte.
Slipstream
and the products of wealth
push you along on the bow wave
of the spiritless undying selves.
And you press on God's waiter your last dime
as he hands you the bill.
And you spin in the slipstream
timeless , unreasoning -
paddle right out of the mess.
Daí estás lá, quase morrendo num turbilhão de água que nem sabes donde vem. "Fodeu". Tudo que acumulaste, as riquezas e as coisas boas que elas trazem. É difícil se separar. Daí, como quem espreme toda a conta, "não bebi essa água, garçon", tentas ganhar uns centavos de vida. E giras e te perdes no turbilhão de água.Perdes a noção do tempo, da razão. E num desses jogares de água pra cima, remas, sem querer. Remas pra fora da confusão, da bagunça. E aquela nota sustentada no final, com gosto de "e essas promessas que eu fiz pra ninguém?pra quem eu pago agora?".
Jethro Tull e uma experiência de quase-morte, livremente interpretado e levemente traduzido.
http://www.youtube.com/watch?v=lr6maEQvi5Q
Sinal místico
Hora e Tempo
Da dor se faz o (pseudo) escritor
domingo, 15 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
está no vivo
a carne fina abriu e expôs minha alma ao ar
faz alguns anos que eu sacramentei o amor e ele se fez tabu
não mais toquei
e agora o que
vai me dizer que é o que
pra que metaforizar o que é tão simples
é lindo quando você chora com música
é lindo conhecer-te aos poucos e gostar
é lindo como uma menina faz um cara ficar bobo
e ele parar depois de longe e se dar conta do quão sério é o ficar bobo
do quão sério é o que não diz pra ela
e o que diz
quão pouco diz
recém notei
que não sinto o que sinto porque te aprecio tanto
mas sim o contrário
que agora te venero por sentir o que sinto
te venero porque és a pessoa que eu amo
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Quando o sol se põe.
Agora é tempo para depurar sentimentos...
Começar a entender que não se entende nada da vida.
Que só se deixa felicidade e saudade.
Detalhes tão singelos de um presente distante, que outrora eram cotidiano.
E a presença da ausência só se sente onde antes era amor.
Se há amor inevitavelmente existira a dor.
Num futuro espaço tempo obliquo tão perto e distante de agora.
Amanha.
Talvez.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Velho amigo tempo
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Casa comigo
casa comigo que te faço a pessoa mais feliz do mundo. a mais linda, a mais amada, respeitada, cuidada... a mais bem comida. e a pessoa mais namorada do mundo e a mais casada. e a mais festas, viagens, jantares... casa comigo que te faço pessoa mais realizada profissionalmente. e a mais grávida e a mais mãe. e a pessoa mais as primeiras discussões. a pessoa mais novas brigas e as discussões de sempre. casa comigo que te faço a pessoa mais separada do mundo. te faço a pessoa mais solitária com um filho pra criar do mundo. a pessoa mais foi ao fundo do poço e dá a volta por cima de todas. a mais reconstruiu sua vida. a mais conheceu uma nova pessoa, a mais se apaixonou novamente... casa comigo que te faço a pessoa mais “casa comigo que te faço a pessoa mais feliz do mundo”.
Michel Melamed
sábado, 31 de julho de 2010
Pseudo-Reflexões Asiáticas VIV
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Rock Man em: Violência musical
Rock Man: Cara, agora nada...
Mas me dá um tempo...
Que eu arrumo uns pedaços de pau, umas pedras...
Um Magrão: Putzgrila!!
Pseudo-Reflexões Asiáticas VIII
Pseudo-Reflexões Asiáticas VII
Pseudo-Reflexões Asiáticas VI
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Nem aqui, nem na China
terça-feira, 27 de julho de 2010
Preconceito explícito na Band
- "Tenho certeza que muito bandido tá votando desse lado" (o do 'não')
- "Geralmente as pessoas que não acreditam em deus não têm limites"
E continuava com um discurso onde fazia uma clara associação entre comportamento criminoso e ateísmo.
Fiquei indignado e só estou escrevendo pra desabafar e chamar a atenção para este tipo de preconceito que é no mínimo tão grave quanto a homofobia e a discriminação racial. Principalmente quando ocorre em uma emissora de televisão. É caso de processo.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Pseudo-Reflexões Asiáticas V
terça-feira, 20 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
Cinema eterno
Viagem
quinta-feira, 15 de julho de 2010
O mulato sabia o que escrevia
Machado de Assis
quarta-feira, 14 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
High Hopes
Não lembrei de escrever na hora, mas ficou na cabeça e tive que vir
Por puro acaso, sábado resolvi começar a ouvir a discografia do Pink Floyd
Por puro acaso, estava ouvindo a última música à meia-noite e pouco de hoje
À meia-noite de hoje entramos no dia mundial do rock
Entrei nesse dia finalizando uma jornada pela discografia de uma das maiores bandas de rock do mundo; por puro acaso. Ou não...
Ou o rock é mesmo coisa do demônio
E isso foi uma brincadeira dele comigo
Feliz dia do rock a todos! \m/
segunda-feira, 12 de julho de 2010
O bobo
Hoje foram várias vezes
Com céu cinza, chuva e frio constantes
E se me perguntam por quê
Não tenho uma resposta pronta
O mais certo é que não tem motivo algum para estar triste
Motivo algum... E isto basta
Pseudo-Reflexões Asiáticas I
sexta-feira, 9 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Sabedoria
o tempo é longo e tudo acaba em riso
seja insano ou seja alívio
Pro inferno o que tenha pra se danar e eu vou sacar a rolha
Está quente para o inverno mas não é o calor que eu quero
Quem sabe no meio do trago uma criatura me aborde e me reverta
Ou então a droga da minha mente tome um soco e acorde pra o que é fato
E o fato é bom e o prezo
Quem sabe a explicação do cômico de não se estar bem quando tudo está sabidamente bem seja tão banal que não se quer acreditar
Quer se complicar
Vou simplificar e ver e rir e ver e rir e ver e rir
Chama-se carência chama-se saudade
Chama-se fraqueza chama-se idiotice
Eu tenho a noite e eu tenho as ruas
Tenho pratos de balança e o mundo pesa
Película d'alma
têm toda a beleza que uma canção almeja em seu barulho
Num silêncio intenso e provocante
tua sutileza é a forma de expressão mais pura
E capturá-la em superfície
é o mais perto que se chega de um mergulho
Na tua alma não me afogo
mas flutuo
quinta-feira, 1 de julho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
Gold -Interference, musicas para alma
Gold -Interference
"Interference Gold lyrics"
And I love her so
I wouldn't trade her for gold
Walking on moonbeams
I was born with a silver spoon
Hell I'm gonna be me
Gonna be free
Walking on moonbeams
And staring out to sea
And if a door be closed
Then a row of homes start building
And tear your curtains down
For sunlight is like gold
Hell you better be you
Do what you can do
Walking on moonbeams
And staring out to sea
'Cause if your skin was soil
How long do you think before they'd start digging
And if your life was gold
How long do you think you'd stay living
And I love her so
I wouldn't trade her for gold
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Conhece-te a ti mesmo
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Solstício
Mais alma do que corpo e a estrada parece seguir sem caminho.
Na noite do solstício, a maior sombra se fundiu com o vazio do meu peito.
O vento frio ecoa nele e faz barulho de choro. A lágrima que sai é o orvalho da fria noite e não alivia nada.
Os cobertores são escudos de contenção contra o maior mal que existe, os meus próprios pensamentos.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Por ocasião de um aniversário (versão dois)
Há um ano atrás eu chegava num lugarzinho massa pra caralho chamado Pirenópolis! Ficaria eu alojado numa casa verde, com uns manos mal-conhecidos. Só um deles era mais parceiro, mas nem tanto, só conversávamos de coisas sérias e formais... raramente.
Pois então, estava lá por ocasião de um congresso. Foi muito afude pra todos, mas muito mais afude pra mim!! Garanto. Vocês se divertiram, e tal... Ganharam um amigo (eu). Mas eu ganhei uma porrada de amigos!! Mais de dez, bem mais de dez se considerar os anexos, bem mais de bem mais de dez se considerar aquelas criaturas que conheci por ocasião de tê-los conhecido! Enfim (tentando ser sério agora), essas pessoas que conheci por ocasião e tal, são os que primeiro me vêm a mente quando ouço a palavra “amigos”. Sinceramente, foram tantas festas, churras, praia, campo, bares e prosas que parece que foi bem mais que um ano. Fazem parte dos momentos de que lembrarei quando estiver velho e pensarei “aproveitei bem a vida”, e darei risada das merdas feitas e ditas. Sinceramente, parece que os conheço há bem mais que um ano. Que seja assim sempre, um ano valendo por muito mais do que isso. E se não estivesse lá em piri-pirou há um ano? Bom... encontraria-os na rua e, no máximo, levantaríamos sobrancelhas, e eu pensaria “acho que é fulano, o nome dele”. Se tem uma coisa que fizemos mais do que beber, nesse último ano, foi dar risada. E eu agradeço a todos por cada risada dada.
O sonho e a idade
Ontem num sonho transpus a barreira do eu e percebi nitidamente a sensação de uma outra pessoa. Tive um instante que teria demorado varias garrafas de vinho e muitos dedos de prosa…
Senti-me na pele de meu vô. Entre a família era o nono Paulo e era para seus amigos e companheiros de idade Paulim. Digo era porque Paulim era o mais novo de seus comparsas de época e agora porém todos mortos, menos ele.
Com seus 80 anos, as tardes se esvaiam em olhares da varanda da velha casa onde toda a família fora criada. Olhares em direção ao vale cortado pelo Arroio Pinhal e pela federal, estrada Br-116, que assim meu nôno a chama.
Tardes aonde não mais se iam aos carteados, nas cachaças de porão e as visitas.
Agora o que se transcorria era um vazio que de vez enquando terminava com uma palpitação de angustia por uma crise de ansiedade.
Já não ligava mais o rádio que eu e minha irmã crescemos ouvindo o chiado dos jogos de futebol do colorado. Morando aqui da capital sinto saudades do seu assovio o qual me chamava para o almoço ou café da tarde.
Ele sempre fora muito quieto, mas agora anda com um ar de desânimo. Reclama que seu tempo já passou . Deita se na cama e mira o teto e não espera mais nada do dia. Até das gauchadas da televisão (filmes de bang-bang) não tiram ele do estado de torpor ambulante.
Criticamente minha nona reclama dessa inércia e acende velas para que o espírito santo, sequieri e o patre nostrego resolvam esse problema.
Bom - voltando ao sonho- reconsolidei as palavras ditas de meu velho durante o velório de um de seus últimos amigos: É... agora só sou eu.
Isso ficou guardado em meu subconsciente que veio a tona durante a noite.
Numa força e verossimilhança que só a imaginação inconsciente do sonho pode criar , surgiu então um amigo de meu avô... que no contexto havia por desaparecido a muito tempo nesses caminhos da vida.
Meu vô ao revê-lo abraçou-o e postou um sorriso bonito e limpo. Assoviou chamando minha vó – Venire qua! Varda chi è arrivato! E começaram a contar suas histórias.
Via-se a cara dele de felicidade nesse reencontro. Algo que tinha rompido a barreira de torpor.
Quando acordei dei-me por conta que pelo menos havia vivenciado o sentimento que meu avo esta passando, não que isso seja ou justifique a totalidade de seu desânimo, porém comecei a entender o âmbito de sua tristeza.
É como que se tivessem apagado parte de nossa vida, assim como se perde o sentido de um sistema quando a maior parte dos elementos foi excluída. É como se existisse um bosque e agora só resta você como árvore. E o que resta é o triste desfecho.
Também não se trata de estar ou não preparado para o fim.Obviamente poucos ficam confortáveis com o sentimento de vazio dos outros. Da exacerbação da punção de morte alheia. Somos tão aficionados com a vida que repudiamos a morte a maior parte do tempo. Não entendemos nem queremos entender a morte. E assim a vida soa como uma droga tão viciante que nos causa dependência e não nos deixa refletir sobre a sua abstinência. Como é difícil compreendemos que para a existência não existe vida nem morte, estes meros termos didáticos adotados.
Assim essa substancia chamada vida nos distancia da vivencia do dualismo cíclico da existência: A Vida que constrói a morte que refaz a vida.
Sinto que sustentar uma vida vazia é gerar muita dor, é alimentar o medo.
Eu
domingo, 20 de junho de 2010
Stevie Ray Vaughan
Ave Le Sac
It's something I have to say
Love you too much to leave
Don't like you enough to stay
My head's in a mess
And I'm stressed
But I guess it's a test in the quest for happiness
And the rest of that mess
So I best just acquiesce
Even though I've grown tired of you
And that ain't meant to sound spiteful
I'm just trying to be insightful
When I write all my emotions
In the night, all the stuff I try to fight
Will just come out and the sad fact is, I'm so tired of you
Love, it's a weird thing ain't it?
There's no way to explain it
But I swear, as well as pain
There should be joy, but we sustain
The same level of mundane,
And it's numbing me through
I often wonder if I'd miss you,
And still have the urge to kiss you,
If an issue was to hit through
To this heart that now feels disused,
And said issue was too big to just ignore
And I walked out on you?
The chances are I'd fall apart
And suffer seizures of the heart
As my chest begins to smart
The very second have to part
I want to go back to the start
But then again, maybe I'd just feel new.
Maybe I'd get my life on track
And start to focus my attack
On all the things my life just lacks
And start to claw my passion back
Instead of living like a hack,
Half-committed, half-relaxed
I'd have nothing to lose
There's a weight over me today
It's something I have to say
Love you too much to leave
Don't like you enough to stay
There's a weight over me today
It's something I have to say
Love you too much to leave
Don't like you enough to stay
I guess lately I've had too much time to think
And yeah, way too much drink
When paper meets the ink
Overthinking is the chink in my armour
That's just what I do
And I've always been that way, forever questioning each day and every plea that's made that maybe
when I lay my busy mind will make me prove by finding problems and reasons
that might not even be true.
See, we got together so young,
Before our real lives had begun
But flowers don't grow up as one
Each finds its own way to the sun
And that's exactly what we've done.
We've grown up separately too,
And for a few years now it's been the problem,
And these realisations, I wish that I could stop them,
But I've realised that love is all we have in common,
And deep down you know that's true.
But then surely that I'm still in love with you means there's something we can do
To get us through and to pursue a brand new point of view on how this gap grew,
between me and you.
So there's a weight over me and I'd hate to have to leave,
But in fate I don't believe and the state of you and me isn't great as you can see
so I'll keep thinking this through.
There's a weight over me today
It's something I have to say
Love you too much to leave
Don't like you enough to stay
There's a weight over me today
It's something I have to say
Love you too much to leave
Don't like you enough to stay
There's a weight over me today
It's something I had to say
Love you too much to leave
Don't like you enough to stay
There's a weight over me today
It's something I have to say
Love you too much to leave
Don't like you enough to stay
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Paradoxal
segunda-feira, 14 de junho de 2010
domingo, 13 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Funk dos frequentadores do Beco!!
http://buchecha.posterous.com/bicha-designer
Estilo é...
Freiras são presas por plantar maconha no quintal de convento
quinta-feira, 10 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
E pros outros não é ela é outra a vista vista
A minha é ela e não existe além de mim outrela
Não porque outremim não tem também e sabe
Nunca outrem verá essela assim que eu vejo
Haveria de ser mim pra ver
Haveria alguém não ela a mim?
Haveria alguma sim, ah, sim...
Mas ainda assim que encontre essoutra
Essa uma vista antes só ainda eu que verei
E o sentido que eu senti
Nunca outrem há de sentir
Coisa sem definição, igual
Nunca igual na direção
Da tal
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Diabos diabos é infinito o quê
Me diga o quê se tudo é feito de conceitos diga
O que não for conceito como pode ser sabido como
E tudo o que é conceito muda e muda porque é só um conceito
Assuma o que não sabe e tens o nada e pronto
Assuma o que se sabe e tem conceitos prontos
Infinito é só um conceito feito e tudo assim ficar perfeito
Infinito é não haver um algo que se vai saber depois
Não haver não é real e o que não há não pode haver
Não haver não ser não ter não ver não é não dá pra ser
E graças dou a assim ser tudo e tudo ser depois não ser
Por que ser finito eu sou conceito eu sou também enfim
E a injustiça que seria se só eu tivesse um fim
Além de poder criar conceitos e depois os destruir
De acordo com que quero e desacordo com deveres leis
Infinito é só um conceito para tudo ser perfeito
E perfeito é só um conceito tanto quanto imperfeito e fim