Chora gaita ao céu aberto e mãos fechadas
Na batida simples e constante como um trem antigo
Ninguém quer sair daqui, mas o maquinista é um e ele não liga
É frio o trem ou ele?
Ao ritmo da gaita o que nos resta é um vinho
Alguma fumaça, a voz das velas
Velam a última nuvem laranja
Saúdam a noite com respeito e medo
Magnitude do vazio
Luta de espada contra o volúvel
Balas de sons
Harmonia de silêncios
Consciência esparsa em reverência à lua
Alguma fumaça, a voz do que já fora vivo
Um gole quente e grama fria
Cabeça fria, noite quente
E o prazer de não saber ou ser ninguém
Por um momento fora do instante
Cravado à pele
Porra, não vejo a hora do ano que vem.
ResponderExcluirTomar um vinho e jogar conversa fora!
O churras só fez satisfazer a vontade do trago com a rapeize, mas ainda tem de haver a troca de idéia incessante com os irmãos!!
Saudades, cara!
Muito certo, muito certo... altas filosofias de buteco, em qualquer mesa ou casa que seja. Marcaremos!
ResponderExcluirE o Marcelo vai levar uma sova.
ResponderExcluirpff...
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