sábado, 22 de setembro de 2012

Crônicas do REM VII

O campo verde está todo cercado. E no limite dele há um precipício, onde eu me equilibro segurando num arame da cerca. Lá embaixo vejo um banhado feio, nada bom de cair. E adiante, se eu sigo pela beirada do precipício, posso chegar numa floresta seca, só com árvores sem folhas, vizinha do campo.

O campo verde cercado, a floresta seca e o banhado. Entre os três, num precipício, eu.

...

Noutro momento, tiros. Todos atiravam em todos. Até quem parecia bom, escondia uma arma e matava. Um sonho a la Tarantino.

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