O campo verde está todo cercado. E no limite dele há um precipício, onde eu me equilibro segurando num arame da cerca. Lá embaixo vejo um banhado feio, nada bom de cair. E adiante, se eu sigo pela beirada do precipício, posso chegar numa floresta seca, só com árvores sem folhas, vizinha do campo.
O campo verde cercado, a floresta seca e o banhado. Entre os três, num precipício, eu.
...
Noutro momento, tiros. Todos atiravam em todos. Até quem parecia bom, escondia uma arma e matava. Um sonho a la Tarantino.
sábado, 22 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
(Socorro)
Diante das tuas palavras
te dou uma cara de gesso
e esculpido em gelo um coração
Fiz só de fumaça a alma
(Só que às vezes ela afoga
e aqui dentro eu choro)
Não espere dele riso nem razão
Fiz só disso o mim que vês
Não espere dele amor ou uma moral
Fiz só disso...
Meu disfarce de fumaça, gelo e gesso.
...
Mas às vezes um teu cheiro, um cacho
ou tua falta no meu peito
tua ausência há dias
e a canção vazia de tua voz
no apartamento escuro de tua magia
cada disso parte um pouco o gesso e eu te vejo!
(Me reviro, como houvesse me enterrado vivo).
te dou uma cara de gesso
e esculpido em gelo um coração
Fiz só de fumaça a alma
(Só que às vezes ela afoga
e aqui dentro eu choro)
Não espere dele riso nem razão
Fiz só disso o mim que vês
Não espere dele amor ou uma moral
Fiz só disso...
Meu disfarce de fumaça, gelo e gesso.
...
Mas às vezes um teu cheiro, um cacho
ou tua falta no meu peito
tua ausência há dias
e a canção vazia de tua voz
no apartamento escuro de tua magia
cada disso parte um pouco o gesso e eu te vejo!
(Me reviro, como houvesse me enterrado vivo).
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