quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Leve mente

Além do limite do conforto
Existe um poço sem fundo

Atravessei a lâmina d’água
Que ondulava com meus braços
E não tive onde agarrar
Quis voltar
“Quero que venha
Ou então que eu saia”
A presença competia com a mente estranha
A realidade deveria parecer mais clara
“Não te alcanço
O que está dizendo?
Fez-me não me reconhecer
E está chorando agora”
Me desperto sem voltar
Como acordar e não sair do sonho

A luz te acalma
O sono me cura
A realidade da superfície apaga o fundo quente
Verdadeiro inferno queimava na mente
Agora nada
Em braços reais
E a leveza pode ser tocada
Nova[mente]

Pobre mente leve
Tão leve que afunda

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