Quando se pensa o resultado das ações de nossa existência pensamos em conseqüências? Não me refiro as óbvias, mas sim àquelas que se referem a uma macro existência. Nada de superstição, dogmas nem ciência. Um tempo tão profundo onde só o cada qual e só singular vida possui um sentido seu próprio. E a vida dentro da nossa vida, um universo na casca de noz, aquela diferente e que suprimos e castramos como coisa dogma proibida. Fugir sempre do assimétrico. É assim que me sinto, aprisionado.
Refletindo assim tento agora me separa da minha vida retilínea e “simétrica” (por assim prepotência de cada cérebro humano buscar) e assim sou tentado fugir do demônio que sempre condena nosso dia de amanha.
Te desafio a fazer algo que condene a existência condenada dessa predestinação do amanha. Algum novo plano. Algo novo com sentido e valor intrínseco só seu e de mais ninguém.
Já faz algum tempo que condenei meus dias de amanha. Sou aquele considerado louco e anormal. Não me adapto bem com certas regras e sempre entro em choque com a rotina. Estou agora fugindo do dever de ser produtivo para estar contemplando a atmosfera fluida que só notamos sua liquidez no balançar das luzes distantes. Não entendo meu comportamento nem muito pior acho-me livre . Se tiver sorte busco ainda conhecer alguém que seja realmente livre e a qual possa me dedicar o meu confuso tempo na minha única aptidão que é de ter dois ouvidos e disposição por buscar boas palavras para eles.
Quando o relógio desperta, fico encarando-o com uma intenção de poder para-lo. Mas isso não acontecesse.
Rafael Dall Alba
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