sábado, 23 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Conscientizo a minha boca
porque alguma coisa falta
Sopro pra sentir um algo, mordo, contraio e pressiono
É como andar nu e ter a temperatura do dia bem clara
mas no lugar da temperatura é um espaço, pra fora e por dentro
vazio de toque
vazio do beijo
ela solta a parte de cima do corpo pra trás e eu a aproximo
ela sorri de canto, sem abrir os lábios
eu seguro a nuca dela, por baixo dos cabelos
e a aproximo mais, devagar
Toco os lábios dela com os meus
Cheiro a respiração
.
.
.
Daí o resto do mundo desaparece...
Sim, e não é porque eu fecho os olhos
Porque o tempo do mundo também desaparece
O pensar desaparece
O que é feito nesse instante é simplesmente despensado
O que é feito nesse instante é um instinto instantâneo
Um querer conquistado
Uma daquelas coisas que se descritas como querendo dizer a sensação exata fica uma falsidade de tão longe do real.
E não é porque é um beijo
É porque é O beijo,
o beijo Dela
Minha veste contra o frio do espaço.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Às vezes o que mais nos faz bem faz chorar
E às vezes dói
O que é forte é sentido
Mas nem sempre sorrido...
Hoje faz dois anos que eu guardo aquela foto na memória
A da menina desconhecida que apagou o mundo ao seu redor e depois deu novas cores a ele, vivas como nunca antes.
Soubesse eu tudo o que depois viria
E ora penso que faria tudo igual pra ver tudo de novo o que veio
Passar tudo o que passei e sentir tudo o que senti
Daquele exato instante até hoje, com a flor azul nos cabelos e os dedos de pianista segurando um pouco de calor nesse dia frio de fim de outono, e seguindo pra amanhã, que tem sempre a chance de ser tão perfeito como o ontem ou melhor, já que o melhor com ela é sempre novo e cada vez melhor.
Outra hora penso que nem tudo igual faria
Que de algumas lágrimas eu pouparia aquelas sardas
Ou que outras razões daria à existência delas, mais felizes.
Nesse momento quero dizer que ela dança nas ruas e nas lojas
e no supermercado e na cozinha.
Os mesmos lugares onde ela canta, como um anjo.
Que ela chora por medo da morte
Que ela tem os olhos mais doces e poéticos do mundo
Que a música é o seu refúgio e que eu, quando a vejo com ela, a música, as duas, lado a lado, às vezes não consigo separar bem uma da outra.
Nunca quero que sintas dor
Às vezes o sol bate nos olhos
Sempre te amo.
E às vezes dói
O que é forte é sentido
Mas nem sempre sorrido...
Hoje faz dois anos que eu guardo aquela foto na memória
A da menina desconhecida que apagou o mundo ao seu redor e depois deu novas cores a ele, vivas como nunca antes.
Soubesse eu tudo o que depois viria
E ora penso que faria tudo igual pra ver tudo de novo o que veio
Passar tudo o que passei e sentir tudo o que senti
Daquele exato instante até hoje, com a flor azul nos cabelos e os dedos de pianista segurando um pouco de calor nesse dia frio de fim de outono, e seguindo pra amanhã, que tem sempre a chance de ser tão perfeito como o ontem ou melhor, já que o melhor com ela é sempre novo e cada vez melhor.
Outra hora penso que nem tudo igual faria
Que de algumas lágrimas eu pouparia aquelas sardas
Ou que outras razões daria à existência delas, mais felizes.
Nesse momento quero dizer que ela dança nas ruas e nas lojas
e no supermercado e na cozinha.
Os mesmos lugares onde ela canta, como um anjo.
Que ela chora por medo da morte
Que ela tem os olhos mais doces e poéticos do mundo
Que a música é o seu refúgio e que eu, quando a vejo com ela, a música, as duas, lado a lado, às vezes não consigo separar bem uma da outra.
Nunca quero que sintas dor
Às vezes o sol bate nos olhos
Sempre te amo.
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